O fluxo de caixa tem o potencial de melhorar a saúde financeira de um negócio ou de prejudicá-lo. Entenda mais sobre esse assunto a seguir.
A pergunta que muitos donos de negócio já se fizeram (e que talvez alguns ainda se façam) é: “De que forma uma empresa pode realmente conquistar sucesso no mercado?”
Bem, não há uma única resposta para esse questionamento. Isso porque, uma empresa, assim como um organismo vivo, precisa que as suas várias partes trabalhem em conjunto para que, desse modo, consiga executar as suas funções eficientemente.
O bom funcionamento do setor de vendas, por exemplo, é vital para que uma indústria gere lucros satisfatórios. Mas… e quando se trata do setor de marketing? Ele também não é responsável por atrair novos clientes? E do setor de atendimento ao cliente: não é ele que ajuda os consumidores com a resolução de dúvidas e problemas?
O que estamos querendo dizer é que todos os setores empresariais são cruciais para que se alcance o tão desejado sucesso.
Como o foco deste conteúdo é o desenvolvimento de um fluxo de caixa eficiente, daremos maior destaque ao setor financeiro.
Boa leitura!
O que é fluxo de caixa?
Talvez você tenha um entendimento incompleto ou até mesmo errado do que é o fluxo de caixa. Por isso, aqui está o conceito do que ele é: ferramenta por meio da qual uma empresa acompanha as suas movimentações financeiras. Ou seja, trata-se de um instrumento que possibilita o controle e a administração das despesas e das receitas.
Falaremos com mais detalhes sobre isso adiante, no entanto, de imediato, é importante entender que as movimentações financeiras incluem uma série de cenários. Todos eles, é claro, quando executados de forma incorreta, são igualmente capazes de gerar problemas para uma organização.
O fluxo de caixa, portanto, é o responsável por preservar a saúde financeira de uma indústria. Além do mais, evita que, entre outras possibilidades, a empresa gaste mais do que deveria, gerando, dessa forma, prejuízos e dívidas, e invista em projetos que não irão trazer retorno.
E se você está imaginando o fluxo de caixa como algum tipo de indicador, saiba que ele pode ser visto exatamente dessa forma. Ele revela o panorama financeiro de uma organização, indicando se ela está falhando ou sendo promissora no âmbito financeiro.
Importância de um eficiente fluxo de caixa
Entre os motivos que tornam o fluxo de caixa importante, podemos citar a gestão, planejamento e manutenção de um negócio.
Veja, uma empresa está a todo instante, principalmente as de grande porte, lidando com grandes movimentações financeiras: produtos e serviços sendo vendidos, matéria-prima sendo comprada, novos colaboradores sendo contratados.
E isso sem contar as despesas desnecessárias esgueirando-se silenciosamente em algum canto da organização, como certos custos operacionais que poderiam ser facilmente descartados sem gerar prejuízos.
Sendo assim, com tantas movimentações financeiras acontecendo diariamente, fica fácil cometer erros. Alguns deles são: comprar mais matéria-prima do que necessário, resultando em estoque parado, contratar softwares ineficazes e realizar investimentos em campanhas de marketing mal planejadas.
Todos esses cenários (e você pode incluir uma infinidade de outros aqui) irão prejudicar a saúde financeira da organização. E é justamente por conta disso que desenvolver um fluxo de caixa de sucesso é primordial. Com ele, cada entrada, cada saída, qualquer processo que envolva dinheiro ocorrerá de modo benéfico para o negócio.
Quais são os tipos de fluxo de caixa?
Existem alguns tipos de fluxo de caixa e é importante que você os conheça. Confira:
- Fluxo de caixa projetado: com base na movimentação financeira, a empresa se prepara para eventuais situações que possam comprometer o caixa;
- Fluxo de caixa livre: calcula o dinheiro que “sobrou” depois que todas as despesas foram quitadas;
- Fluxo de caixa operacional: sendo o mais comum, calcula receitas, despesas, juros e impostos referentes a determinado período;
- Fluxo de caixa indireto: trata das informações contábeis variáveis que aconteceram em determinado período;
- Fluxo de caixa descontado: ao calcular perspectivas de crescimento, riscos e tempo necessário para tais projeções, estima a futura valorização que a organização conquistará. (A propósito, leia também sobre potencial de mercado: o que é, vantagens e como calcular.)
Como se faz um fluxo de caixa eficiente?
Para que desenvolva um fluxo de caixa que favoreça a sua saúde financeira, uma empresa precisa adotar algumas medidas. Elencamos as principais.
Faça um levantamento das movimentações financeiras
O primeiro passo é realizar um levantamento com todas as despesas e receitas da empresa, tanto as atuais quanto as futuras. Se a indústria tiver algum plano de expansão ou de investimento em determinado setor, por exemplo, esses pontos precisam ser levantados nessa etapa.
Feito isso, deve-se organizar cada uma das movimentações financeiras em: operacionais, não operacionais e investimentos. Isso facilitará a visualização do fluxo de caixa, evitando complicações no orçamento.
Sempre atualize o planejamento do fluxo de caixa
Ao realizar o planejamento da gestão empresarial, a indústria deve fazer isso sempre considerando o fluxo de caixa. Dessa forma, consegue mantê-lo alinhado com o orçamento que possui e com as expectativas do plano de negócios.
Monitore o fluxo de caixa
Monitorar diariamente o fluxo de caixa, isto é, acompanhar todas as movimentações financeiras, é outro fator-chave para que a empresa o desenvolva de modo eficiente.
Algumas vantagens que a empresa ganha com isso são a possibilidade de realizar pagamentos de acordo com a entrada de caixa. Se, por alguma razão, a empresa não tiver tantas entradas como previa, por exemplo, pode alinhar com os fornecedores um novo prazo para pagá-los.
Evite erros usando um sistema de gestão
Não poderia faltar o uso de tecnologia para agilizar processos e, assim, tornar o fluxo de caixa seguro e transparente.
Nesse sentido, é recomendado que se utilize um sistema de gestão por meio do qual a organização registre todas as movimentações financeiras. A partir disso, ela consegue monitorá-las e realizar planejamentos pautados em dados, e não em achismos.
E mais: com um sistema de gestão, a empresa torna-se capaz de aprimorar a tomada de decisão. Afinal, poderá visualizar o panorama de tudo o que entra e sai do caixa.
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